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Está tudo bem!

  • Foto do escritor: Carla Diná
    Carla Diná
  • 25 de mai. de 2023
  • 3 min de leitura

A maior parte das pessoas vêm-me (quase) sempre bem-disposta, com um sorriso no rosto e a brincar. E se calhar pensam (digo eu!) que está sempre tudo bem na minha vida. Não, não está! Para mim não faz sentido eu estar a falar às outras pessoas com as quais me relaciono ou encontro no dia-a-dia sobre os meus desafios. Sim, desafios, pois eu não tenho problemas, só desafios! Os meus desafios são para serem superados por mim e se, ou quando, eu preciso de ajuda, eu peço-a. Portanto, se te cruzares comigo e me perguntares como estou, vais ouvir “Está tudo bem!”. Até porque para mim esta expressão não significa só que está tudo bem, também significa que está tudo como deveria de estar. E se está tudo como deveria de estar, então está tudo bem!


Vou partilhar contigo o meu último desafio, que ainda não foi totalmente superado, mas está a caminho de o ser. Há muito pouco tempo, uma pessoa muito minha amiga saiu da minha vida de uma forma abrupta e sem explicações. É óbvio que doeu muito na altura e ainda dói um pouco, mas estou a fazer o meu luto, o meu desapego. Precisamos de entender que tudo tem uma razão de ser, mesmo que não percebamos na altura, e que cada pessoa com a qual nos cruzamos tem sempre uma ou mais mensagens e aprendizagens para nós. Também precisamos de entender ou aprender que cada pessoa tem sempre o melhor comportamento que conseguiu ter em determinado momento. E precisamos de entender que cada pessoa com a qual nos relacionamos espelha o que existe em nós, seja agradável ou desagradável, e portanto, precisamos de olhar para dentro e não para fora. Quando dizemos que aquela pessoa nos magoou estamos a olhar para fora e a colocar a responsabilidade da nossa dor no outro, quando dizemos que nos sentimos magoados por algo que a pessoa fez estamos a olhar para dentro e a colocar a responsabilidade da nossa dor em nós próprios.

Se colocas a responsabilidade da tua dor no outro, como é que a resolves e superas?


Precisamos também de entender que se essa pessoa teve comportamentos desadequados, não é a única. Tu também os tens! Todos nós, numa ou noutra situação, temos comportamentos desadequados. E esperamos o quê? Que as outras pessoas nos desculpem, nos aceitem, sejam tolerantes connosco e nos consigam ver para além do nosso comportamento. Pois nós somos muito mais do que os nossos comportamentos. Precisamos de ver qual a intenção que existe por trás do comportamento e o nosso foco deverá ser para a intenção e não para o comportamento. Uma criança que faz birra tem sempre a intenção de satisfazer uma ou mais necessidades dela própria que não estão a ser supridas. E qual é o nosso melhor comportamento?

Reagir ao comportamento desadequado ou procurar suprir as necessidades da criança?

E lembrem-se que também existem pessoas adultas que fazem birra.


E aqui entra a gestão das emoções e a comunicação eficaz com o outro e connosco próprios. Só sabendo gerir as nossas emoções e comunicando de forma eficaz com o outro, conseguimos ter relacionamentos de excelência. E isto serve para qualquer tipo de relacionamento: casal, filhos, amigos, colegas, pessoal e profissional. E quando tens relacionamentos de excelência, mesmo que a vida te dê desafios para superares, vais dizer o quê? Que está tudo mal? Claro que não! Vais dizer: Está tudo bem! :)


23JUN2020




 
 
 

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